macerazion
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Contos Cyberpunks, Fantásticos, Comédias, Pós-tudo, sobre cannabis escritos nos sites: growroom.net; overgrow.com; bitox.com; samba420.net
Sempre agradecendo a Jah a inspiração concedida e estendendo os elogios motivadores para todos sob sua proteção, posso então declarar, eu sou fã de vocês!
Apoiando e pretendendo maior divulgação da www.globalmarijuanamarch.org. Parabenizando a atuação pelo Brasil e por uma passeata bem feita no Rio, que valeu a qualidade, e não a quantidade, e mais do que tudo, sensibilizando com a não-passeata do Sul, Porto Alegre, e a captura de usuários indefesos perante a lei preconceituosa, e a polícia pouco amigável.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2...05/316686.shtml
----
Passeatas criativas num mundo sem fim
Todos sabem que maconha é a erva da Criatividade, a repressão que declarou esta Guerra Mundial Contra Os Maconheiros esqueceu deste detalhe, esta foi a única arma que os maconheiros usaram contra os sanguinários, apesar de muitas vidas de maconheiros terem sido ceifadas pela polícia fascistizada que prefere que você morra de cirrose bebendo a porcaria vendida em cada esquina http://www.terra.com.br/istoe/ciencia/148238.chtm , que matou muito índio (nativos e africanos) e ainda mata os seus descendentes, afinal bebida boa é muito cara, e o álcool mata e escraviza muita gente, mas os repressores das populações milenarmente usuárias da erva da paz não se importam com sua saúde, é claro, eles querem te prender, para manter as populações sobre controle, prendem os mais rebeldes, aqueles que não aceitam a imposição e o dogma militarizado de guerra mundial contra os maconheiros, que a ONU faz questão de manter apoiando-se nas determinações do império bélico moderno.
Assim como a perseguição às bruxas na idade média, não houve resistência armada por parte dos perseguidos, mesmo os maconheiros tendo suas vidas destruídas pela polícia cumprindo, mais do que energicamente, as ordens dos magistrados, e sendo espancados, humilhados, presos, alvejados, estupradas/os, e hoje em dia, mais costumeiramente, achacados, nunca houve resistência armada, tipo um Exército de Libertação Cannábico, ou algo assim, por parte dos usuários da erva da paz, talvez por isto ela seja chamada de erva da paz, e da criatividade. Um pouco diferente dos Cocaleros, que usam o sacramento que pertence a uma deidade bem mais severa, que tiveram alguns embates físicos, mas camponeses contra exércitos profissionais não resistem muito, mesmo com a ajuda de Mama-Coca.
Parece que nenhuma guerra imperialista contra uma cultura teve fim, nem êxito, não seria diferente com a cultura cannábica, e a arma de guerra mais importante da resistência cannábica foi a criatividade, e isto não falta aos guerreiros da liberdade.
Os países que descriminalizaram seus maconheiros/cocaleros foram considerados narco-países, como a Bolívia, Chile, Espanha, Holanda, Índia, Rússia, etc.
O Brasil teve, após o Lula, um governo de direita e aquele país da esperança aos oprimidos, aquele país do ministro da cultura célebre cannabista, virou o país da caça aos drogados, a lei que descriminalizaria os usuários nunca passou, ficou desde a época da ditadura militar num vai e vem e ninguém da alta política queria ver os maconheiros libertos e enfrentar as represálias do Tio Sam Guinário, ou ter qualquer problema de investigação em suas contas bancárias, e acima de tudo, manter o afluxo nas contas correntes, e concorrentes.
Por falar em com correntes, todas as manifestações pró-maconheiros foram proibidas, alegando apologia às drogas, um crime inafiançável, as passeatas tinham sempre o mesmo final, prendiam para averiguação os manifestantes e aqueles que portassem maconha eram fichados, mandados para trabalhos forçados comunitários e pagavam multas, se fossem reincidentes eram presos por um ano, se duas reincidências, preso por três anos.
“À medida que o narcotráfico fica mais forte a repressão aos usuários cresce, culpabilizando e combatendo o lado mais fraco e indefeso, a população maconheira.”
A idéia é que no dicionário constasse em “maconha”: s.f.p. (substantivo feminino proibido); Planta extinta da face da Terra através da perseguição, até a morte se preciso fosse, ou não fosse, de seus usuários pelas tropas internacionalizadas de combate bélico e social às drogas (dos pobres).
Com as passeatas proibidas, e milhares de manifestantes presos e fichados, sem possibilidade de passaporte ou emprego, o jeito foi usar a criatividade, algumas passeatas foram particularmente interessantes:
A passeata non-sense de desapoio à prisão dos usuários reincidentes
Neste dia vários grupos de 15 pessoas se reuniam no centro das grandes capitais mundiais e vendavam os olhos e caminhavam em círculos durante umas horas.
As passeatas relâmpagos
Estas começaram a ocorrer quando havia uma grande apreensão de usuários pegos nos testes antidoping em comunidades carentes, para proteger seus filhos...
Eram passeatas que duravam uns dez ou 15 minutos, não dava tempo da força fascista prender os manifestantes, uma intensa distribuição de panfletos, CD, DVDs e Chips era então empreendida, e as informações censuradas eram passadas à população, que perturbada pela invasão do Irã, e demais países Árabes, não se dava conta da urgência da descriminalização e das mentiras que a mídia inventou sobre os maconheiros.
As passeatas carnavalescas
Este tipo teve a maior repercussão, no carnaval todos fumam mesmo, assim montar blocos cannábicos foi mais fácil do que se pensava, os nomes eram bem divertidos:
“Segura a Coisa”, “Mangueira Rosa”, “Unidos do Cabrobó”, “Os Verdes”, “Fogo de Palha”, e, como o último nome sugere, acabavam após a quarta-feira-de-cinzas (-cannábicas)
A passeata interior
Uma passeata sem manifestação explícita, as pessoas paravam numa esquina bem movimentada, penduravam uma placa em branco no pescoço e ficavam ali de braços cruzados e de olhos fechados, mesmo assim, antes da polícia chegar iam embora...
As passeatas virtuais também tiveram alguma repercussão, e uma se originou no virtual, foi a mais interessante de todas, A Passeata do Fim do Mundo, 21 setembro de 2012, O Dia da Árvore, ou o último dia da árvore, quem sabe o dia da última árvore, o fato é que com os rumores intensos do fim do mundo parece que os maconheiros perderam o medo e saíram aos milhões pelas ruas das principais capitais mundiais. Espetáculo!
A mídia falou de passagem sobre o fato, sem muitas explicações, afinal com tantas guerras e crises no mundo havia assuntos mais importantes a serem anunciados; “baderneiros locais tentam se aproveitar do conturbante momento mundial”.
Por falar em com turbante, começaram a guerra genético-biológica contra as plantas sagradas, vírus específicos atacavam somente a maconha e a coca, mas o sagrado tem suas manhas, o vírus sofreu mutações (ou “escapou” dos laboratórios), atacou o verde em geral, a crescente falta de alimentos junto com o grande gasto e tensão das invasões dos países árabes e os sucessivos ataques terroristas advindos daí, a crise mundial do dólar e o início da “proteção da floresta” com envios maciços de tropas “internacionais” à Amazônia, e outros fatores, impossibilitariam que a civilização humana continuasse sua história de domínio e aniquilação sobre o planeta.
Estou sentindo um aquecimento e comichão pelo corpo todo, pode ser um vírus ou ataques com raios ondas curtas, me importa é que Ela sobreviva, Ela está na caixa de luz, flour-60W, é uma mãe, talvez o único exemplar da espécie, rendeu vários clones que arrisco na guerrilha cannábica (como os raios UV aumentam cada dia mais e mais, ela está ficando mais resinosa também), tomara que isto seja apenas paranóia porque fumei um charro super-resinado (o fim do mundo tem suas vantagens) aqui na trincheira do meu Growroom e comecei a escrever, acho que estou impressionado, parece que as estrelas estão caindo, mas que tem uma comichão tem...
Get up stand up, stand up for your rights
Macerai, o hemp poeta, viajem!
---
Obs:
Em relação aos contos e textos: Divulguem, traduzam, reinventem, sintam-se à vontade, é tudo nosso! Viajem!
Geison "la Motta" (Didi Mocó Sonrisal Colesterol, hehe ) citou: e vou parafrasear o grande poeta:
Como vencer o oceano
Se é livre a navegação
Mas proibido fazer charros?
Rola outro, Mundo – Calos Dubão do Andrade
-0-
Mas agora é sério:
A minha defesa ideológica e política é no sentido de 1) descriminalização do usuário de drogas ilícitas, 2) descriminalização do plantio caseiro em micro escala de qualquer planta com poder psicotrópico usada por povos e culturas humanas, 3) legalização (industrialização e comercialização) da maconha para fins medicinais (e industriais, é claro).
Abraços cannábicos!
==============-------------------
Um conto que vai com uma boa notícia: DkD in home!
DkD is free!

Como se mente (um conto Kafkiano).
“Todo investimento tem três pilares, liquidez, segurança e rentabilidade, e a segurança pesava muito na economia canábica, todos migraram seus servidores para a Holanda ou para a Espanha, o OG foi o símbolo da mudança.” Crônicas canábicas do profeta hemp
Cinco anos antes, O Processo, sem fim.
Tudo começou em 1998 quando recebi três pacotes de sementes canabicas pelo correio, mas, ainda era proibido plantar maconha, mesmo que para consumo próprio, então, vendi o mix para um camarada responsa que estava muito interessado em plantar, ele desenvolveu a técnica e criou um seed bank, mas no Canadá somente o governo podia vender sementes de maconha psicoativa (e a lei não fazia distinção clara do que é exatamente a maconha psicoativa), e todos sabemos que o governo detesta concorrência, de forma que, o “Muca, foi autuado em flagrante como meliante pois vendia bem diante as sementes de Maria, e no meio da alegria noite virou dia, seu fumo da lata virou amônia, a sua serenata não acordou Maria...”.
Foram mais de cinco anos em processo jurídico e mais cinco anteriores em investigação, a acusação é de “agente causador, semeador, propagador”, uma nova modalidade para saber quem veio antes, o ovo ou a galinha, como o usuário estava praticamente inocentado no mundo todo, soltaram a raposa no galinheiro, galíferos galantes soldados montados, no final estavam discutindo má-temática avançada, a empresa processava aproximadamente 300 ordens de envio de sementes por dia (cada pacote $30 c/10 sementes,), esta empresa se desmembrou em seis, 3000X6 = 18000 X 365 dias X 5 anos = 32.850.000, trinta dois milhões e oitocentos cinqüenta mil sementes, sabendo-se que cada planta pode produzir até meio quilo de flores secas, temos um total, no mercado futuro, de 16425000 quilos de maconha, cada baseado pesando um grama, 16.425.000.000 dezesseis mil milhões e quatrocentos e vinte e cinco milhões de baseados. A penalização pedida pela Promotoria Montada foi de “Prisão Perpétua, À Pão & Água”. O advogado de defesa, que vem mantendo o processo em andamento por cinco anos, sem muito mais ao que recorrer, redirecionou a culpa, “O verdadeiro Agente Causador foi quem vendeu as primeiras sementes para o CR”, no caso Eu, e como isto faz mais tempo, e o processo já se arrasta por cinco anos, duplica-se o total de “cigarros em potencial”, assim eu seria condenado por 32.850.000.000, trinta e dois mil milhões e oitocentos cinqüenta milhões de “cigarros fumados em potencial”, a promotoria, perante o agravo da situação, teve que aumentar o pedido de penalização, “Pena de Morte Sob Tortura Rápida”, disseram ser pouco, pois, se apenas uma cifra desprezível de 0,0001% das pessoas que fumaram (em potencial) morreram em decorrência que qualquer fato, mesmo que remotamente ligado ao consumo (gripe aviária, AIDS, anthrax, etc), eu teria matado 32850 pessoas, o que me coloca como um dos maiores assassinos em série da história (presumindo-se que os baseados foram fumados em série, mas se foram fumados em paralelo posso ser considerado um genocida, possivelmente o primeiro “serial killer genocida”), assassino no sentido de “agente causador, gerador”, e como eu não tenho o recibo de entrega das sementes (alguém aí tem?) , e o seed bank que me enviou durou pouco tempo... Agora preciso achar outro “agente causador, semeador”, estou a pensar no cara que criou as sementes de maconha, isto mesmo, o Todo Poderoso, Deus, mas, como isto faz mais tempo ainda, a pena deverá ser aumentada, a Promotoria Montada deve pedir “Pena De Morte Sob Tortura Lenta”, a única acima possível. A pena, em parte, já está sendo cumprida, estamos torturando Deus e matando-o lentamente com esta guerra mundial contra os maconheiros.
15 anos depois, virando barata.
O problema é que o Cannadá ficava sob os pés do Império, e o Império havia instituído a pena de morte mundial, a venda de sementes de maconha foi considerada “Crime Em Cascata Globalizado”, o pior tipo de crime possível, apenas uma semente poderia proporcionar “milhões de pés de drogas”, o usuário foi recriminalizado, a gripe aviária forçou a perseguição aos fumantes em geral, pois são vetores em potencial da epidemia, na fumaça do cigarro, que sai diretamente dos pulmões, encontram-se milhões de bactérias e vírus, houve até propostas, no Congresso Mundial, para que “espirrar em público” fosse considerado crime hediondo (espalhar uma epidemia), a noção de crime hediondo para condutas imorais foi globalizada, a lei foi globalizada, a guerra aos drogados (95% de maconheiros) foi o que possibilitou a jurisprudência internacionalizada, internacionalizada no dos outros, por falar no dos outros, os gays foram parcialmente recriminalizados, a sodomia, que deixou de ser crime em 2005 nos EUA, agora é considerada mundialmente, apenas, uma infração social, sujeito a multas, trabalhos comunitários e aulas de moral e civismo.
Surgiu uma nova tipificação de crime, de crime hediondo, sujeito a prisão perpétura (perpétua com tortura), inafiançável, O Traficante de Sementes, da junção de dois crimes resultou um novo, o crime de tráfico (vender coisas proibidas, não necessariamente drogas) acrescido do crime de vender sementes funcionais de maconha psicoativa (uma lei que nunca foi muito clara) resulta num terceiro, Traficante de Sementes, assim, novamente a lei separa quem planta maconha para consumo, de quem vende semente, uma das formas de provar que não se é traficante de sementes, pasmem, é justamente ter maconha plantada, e “sen semilla”, assim sendo, quanto à maconha, estou a plantar em legítima defesa!
Marx tinha razão, O Capital era tudo, aonde escoa o dinheiro os tiras seguem a trilha...
Macerando Hemp da Lata nas cinzas do carnaval de 2006
Com esta caça à bruxa canábica os bons tempos medievais estão de volta.
Um olhar “difrente” sobre a realidade...
Sempre agradecendo a Jah a inspiração concedida e estendendo os elogios motivadores para todos sob sua proteção, posso então declarar, eu sou fã de vocês!
Apoiando e pretendendo maior divulgação da www.globalmarijuanamarch.org. Parabenizando a atuação pelo Brasil e por uma passeata bem feita no Rio, que valeu a qualidade, e não a quantidade, e mais do que tudo, sensibilizando com a não-passeata do Sul, Porto Alegre, e a captura de usuários indefesos perante a lei preconceituosa, e a polícia pouco amigável.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2...05/316686.shtml
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Passeatas criativas num mundo sem fim
Todos sabem que maconha é a erva da Criatividade, a repressão que declarou esta Guerra Mundial Contra Os Maconheiros esqueceu deste detalhe, esta foi a única arma que os maconheiros usaram contra os sanguinários, apesar de muitas vidas de maconheiros terem sido ceifadas pela polícia fascistizada que prefere que você morra de cirrose bebendo a porcaria vendida em cada esquina http://www.terra.com.br/istoe/ciencia/148238.chtm , que matou muito índio (nativos e africanos) e ainda mata os seus descendentes, afinal bebida boa é muito cara, e o álcool mata e escraviza muita gente, mas os repressores das populações milenarmente usuárias da erva da paz não se importam com sua saúde, é claro, eles querem te prender, para manter as populações sobre controle, prendem os mais rebeldes, aqueles que não aceitam a imposição e o dogma militarizado de guerra mundial contra os maconheiros, que a ONU faz questão de manter apoiando-se nas determinações do império bélico moderno.
Assim como a perseguição às bruxas na idade média, não houve resistência armada por parte dos perseguidos, mesmo os maconheiros tendo suas vidas destruídas pela polícia cumprindo, mais do que energicamente, as ordens dos magistrados, e sendo espancados, humilhados, presos, alvejados, estupradas/os, e hoje em dia, mais costumeiramente, achacados, nunca houve resistência armada, tipo um Exército de Libertação Cannábico, ou algo assim, por parte dos usuários da erva da paz, talvez por isto ela seja chamada de erva da paz, e da criatividade. Um pouco diferente dos Cocaleros, que usam o sacramento que pertence a uma deidade bem mais severa, que tiveram alguns embates físicos, mas camponeses contra exércitos profissionais não resistem muito, mesmo com a ajuda de Mama-Coca.
Parece que nenhuma guerra imperialista contra uma cultura teve fim, nem êxito, não seria diferente com a cultura cannábica, e a arma de guerra mais importante da resistência cannábica foi a criatividade, e isto não falta aos guerreiros da liberdade.
Os países que descriminalizaram seus maconheiros/cocaleros foram considerados narco-países, como a Bolívia, Chile, Espanha, Holanda, Índia, Rússia, etc.
O Brasil teve, após o Lula, um governo de direita e aquele país da esperança aos oprimidos, aquele país do ministro da cultura célebre cannabista, virou o país da caça aos drogados, a lei que descriminalizaria os usuários nunca passou, ficou desde a época da ditadura militar num vai e vem e ninguém da alta política queria ver os maconheiros libertos e enfrentar as represálias do Tio Sam Guinário, ou ter qualquer problema de investigação em suas contas bancárias, e acima de tudo, manter o afluxo nas contas correntes, e concorrentes.
Por falar em com correntes, todas as manifestações pró-maconheiros foram proibidas, alegando apologia às drogas, um crime inafiançável, as passeatas tinham sempre o mesmo final, prendiam para averiguação os manifestantes e aqueles que portassem maconha eram fichados, mandados para trabalhos forçados comunitários e pagavam multas, se fossem reincidentes eram presos por um ano, se duas reincidências, preso por três anos.
“À medida que o narcotráfico fica mais forte a repressão aos usuários cresce, culpabilizando e combatendo o lado mais fraco e indefeso, a população maconheira.”
A idéia é que no dicionário constasse em “maconha”: s.f.p. (substantivo feminino proibido); Planta extinta da face da Terra através da perseguição, até a morte se preciso fosse, ou não fosse, de seus usuários pelas tropas internacionalizadas de combate bélico e social às drogas (dos pobres).
Com as passeatas proibidas, e milhares de manifestantes presos e fichados, sem possibilidade de passaporte ou emprego, o jeito foi usar a criatividade, algumas passeatas foram particularmente interessantes:
A passeata non-sense de desapoio à prisão dos usuários reincidentes
Neste dia vários grupos de 15 pessoas se reuniam no centro das grandes capitais mundiais e vendavam os olhos e caminhavam em círculos durante umas horas.
As passeatas relâmpagos
Estas começaram a ocorrer quando havia uma grande apreensão de usuários pegos nos testes antidoping em comunidades carentes, para proteger seus filhos...
Eram passeatas que duravam uns dez ou 15 minutos, não dava tempo da força fascista prender os manifestantes, uma intensa distribuição de panfletos, CD, DVDs e Chips era então empreendida, e as informações censuradas eram passadas à população, que perturbada pela invasão do Irã, e demais países Árabes, não se dava conta da urgência da descriminalização e das mentiras que a mídia inventou sobre os maconheiros.
As passeatas carnavalescas
Este tipo teve a maior repercussão, no carnaval todos fumam mesmo, assim montar blocos cannábicos foi mais fácil do que se pensava, os nomes eram bem divertidos:
“Segura a Coisa”, “Mangueira Rosa”, “Unidos do Cabrobó”, “Os Verdes”, “Fogo de Palha”, e, como o último nome sugere, acabavam após a quarta-feira-de-cinzas (-cannábicas)
A passeata interior
Uma passeata sem manifestação explícita, as pessoas paravam numa esquina bem movimentada, penduravam uma placa em branco no pescoço e ficavam ali de braços cruzados e de olhos fechados, mesmo assim, antes da polícia chegar iam embora...
As passeatas virtuais também tiveram alguma repercussão, e uma se originou no virtual, foi a mais interessante de todas, A Passeata do Fim do Mundo, 21 setembro de 2012, O Dia da Árvore, ou o último dia da árvore, quem sabe o dia da última árvore, o fato é que com os rumores intensos do fim do mundo parece que os maconheiros perderam o medo e saíram aos milhões pelas ruas das principais capitais mundiais. Espetáculo!
A mídia falou de passagem sobre o fato, sem muitas explicações, afinal com tantas guerras e crises no mundo havia assuntos mais importantes a serem anunciados; “baderneiros locais tentam se aproveitar do conturbante momento mundial”.
Por falar em com turbante, começaram a guerra genético-biológica contra as plantas sagradas, vírus específicos atacavam somente a maconha e a coca, mas o sagrado tem suas manhas, o vírus sofreu mutações (ou “escapou” dos laboratórios), atacou o verde em geral, a crescente falta de alimentos junto com o grande gasto e tensão das invasões dos países árabes e os sucessivos ataques terroristas advindos daí, a crise mundial do dólar e o início da “proteção da floresta” com envios maciços de tropas “internacionais” à Amazônia, e outros fatores, impossibilitariam que a civilização humana continuasse sua história de domínio e aniquilação sobre o planeta.
Estou sentindo um aquecimento e comichão pelo corpo todo, pode ser um vírus ou ataques com raios ondas curtas, me importa é que Ela sobreviva, Ela está na caixa de luz, flour-60W, é uma mãe, talvez o único exemplar da espécie, rendeu vários clones que arrisco na guerrilha cannábica (como os raios UV aumentam cada dia mais e mais, ela está ficando mais resinosa também), tomara que isto seja apenas paranóia porque fumei um charro super-resinado (o fim do mundo tem suas vantagens) aqui na trincheira do meu Growroom e comecei a escrever, acho que estou impressionado, parece que as estrelas estão caindo, mas que tem uma comichão tem...
Get up stand up, stand up for your rights
Macerai, o hemp poeta, viajem!
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Obs:
Em relação aos contos e textos: Divulguem, traduzam, reinventem, sintam-se à vontade, é tudo nosso! Viajem!
Geison "la Motta" (Didi Mocó Sonrisal Colesterol, hehe ) citou: e vou parafrasear o grande poeta:
Como vencer o oceano
Se é livre a navegação
Mas proibido fazer charros?
Rola outro, Mundo – Calos Dubão do Andrade
-0-
Mas agora é sério:
A minha defesa ideológica e política é no sentido de 1) descriminalização do usuário de drogas ilícitas, 2) descriminalização do plantio caseiro em micro escala de qualquer planta com poder psicotrópico usada por povos e culturas humanas, 3) legalização (industrialização e comercialização) da maconha para fins medicinais (e industriais, é claro).
Abraços cannábicos!
==============-------------------
Um conto que vai com uma boa notícia: DkD in home!

Como se mente (um conto Kafkiano).
“Todo investimento tem três pilares, liquidez, segurança e rentabilidade, e a segurança pesava muito na economia canábica, todos migraram seus servidores para a Holanda ou para a Espanha, o OG foi o símbolo da mudança.” Crônicas canábicas do profeta hemp
Cinco anos antes, O Processo, sem fim.
Tudo começou em 1998 quando recebi três pacotes de sementes canabicas pelo correio, mas, ainda era proibido plantar maconha, mesmo que para consumo próprio, então, vendi o mix para um camarada responsa que estava muito interessado em plantar, ele desenvolveu a técnica e criou um seed bank, mas no Canadá somente o governo podia vender sementes de maconha psicoativa (e a lei não fazia distinção clara do que é exatamente a maconha psicoativa), e todos sabemos que o governo detesta concorrência, de forma que, o “Muca, foi autuado em flagrante como meliante pois vendia bem diante as sementes de Maria, e no meio da alegria noite virou dia, seu fumo da lata virou amônia, a sua serenata não acordou Maria...”.
Foram mais de cinco anos em processo jurídico e mais cinco anteriores em investigação, a acusação é de “agente causador, semeador, propagador”, uma nova modalidade para saber quem veio antes, o ovo ou a galinha, como o usuário estava praticamente inocentado no mundo todo, soltaram a raposa no galinheiro, galíferos galantes soldados montados, no final estavam discutindo má-temática avançada, a empresa processava aproximadamente 300 ordens de envio de sementes por dia (cada pacote $30 c/10 sementes,), esta empresa se desmembrou em seis, 3000X6 = 18000 X 365 dias X 5 anos = 32.850.000, trinta dois milhões e oitocentos cinqüenta mil sementes, sabendo-se que cada planta pode produzir até meio quilo de flores secas, temos um total, no mercado futuro, de 16425000 quilos de maconha, cada baseado pesando um grama, 16.425.000.000 dezesseis mil milhões e quatrocentos e vinte e cinco milhões de baseados. A penalização pedida pela Promotoria Montada foi de “Prisão Perpétua, À Pão & Água”. O advogado de defesa, que vem mantendo o processo em andamento por cinco anos, sem muito mais ao que recorrer, redirecionou a culpa, “O verdadeiro Agente Causador foi quem vendeu as primeiras sementes para o CR”, no caso Eu, e como isto faz mais tempo, e o processo já se arrasta por cinco anos, duplica-se o total de “cigarros em potencial”, assim eu seria condenado por 32.850.000.000, trinta e dois mil milhões e oitocentos cinqüenta milhões de “cigarros fumados em potencial”, a promotoria, perante o agravo da situação, teve que aumentar o pedido de penalização, “Pena de Morte Sob Tortura Rápida”, disseram ser pouco, pois, se apenas uma cifra desprezível de 0,0001% das pessoas que fumaram (em potencial) morreram em decorrência que qualquer fato, mesmo que remotamente ligado ao consumo (gripe aviária, AIDS, anthrax, etc), eu teria matado 32850 pessoas, o que me coloca como um dos maiores assassinos em série da história (presumindo-se que os baseados foram fumados em série, mas se foram fumados em paralelo posso ser considerado um genocida, possivelmente o primeiro “serial killer genocida”), assassino no sentido de “agente causador, gerador”, e como eu não tenho o recibo de entrega das sementes (alguém aí tem?) , e o seed bank que me enviou durou pouco tempo... Agora preciso achar outro “agente causador, semeador”, estou a pensar no cara que criou as sementes de maconha, isto mesmo, o Todo Poderoso, Deus, mas, como isto faz mais tempo ainda, a pena deverá ser aumentada, a Promotoria Montada deve pedir “Pena De Morte Sob Tortura Lenta”, a única acima possível. A pena, em parte, já está sendo cumprida, estamos torturando Deus e matando-o lentamente com esta guerra mundial contra os maconheiros.
15 anos depois, virando barata.
O problema é que o Cannadá ficava sob os pés do Império, e o Império havia instituído a pena de morte mundial, a venda de sementes de maconha foi considerada “Crime Em Cascata Globalizado”, o pior tipo de crime possível, apenas uma semente poderia proporcionar “milhões de pés de drogas”, o usuário foi recriminalizado, a gripe aviária forçou a perseguição aos fumantes em geral, pois são vetores em potencial da epidemia, na fumaça do cigarro, que sai diretamente dos pulmões, encontram-se milhões de bactérias e vírus, houve até propostas, no Congresso Mundial, para que “espirrar em público” fosse considerado crime hediondo (espalhar uma epidemia), a noção de crime hediondo para condutas imorais foi globalizada, a lei foi globalizada, a guerra aos drogados (95% de maconheiros) foi o que possibilitou a jurisprudência internacionalizada, internacionalizada no dos outros, por falar no dos outros, os gays foram parcialmente recriminalizados, a sodomia, que deixou de ser crime em 2005 nos EUA, agora é considerada mundialmente, apenas, uma infração social, sujeito a multas, trabalhos comunitários e aulas de moral e civismo.
Surgiu uma nova tipificação de crime, de crime hediondo, sujeito a prisão perpétura (perpétua com tortura), inafiançável, O Traficante de Sementes, da junção de dois crimes resultou um novo, o crime de tráfico (vender coisas proibidas, não necessariamente drogas) acrescido do crime de vender sementes funcionais de maconha psicoativa (uma lei que nunca foi muito clara) resulta num terceiro, Traficante de Sementes, assim, novamente a lei separa quem planta maconha para consumo, de quem vende semente, uma das formas de provar que não se é traficante de sementes, pasmem, é justamente ter maconha plantada, e “sen semilla”, assim sendo, quanto à maconha, estou a plantar em legítima defesa!
Marx tinha razão, O Capital era tudo, aonde escoa o dinheiro os tiras seguem a trilha...
Macerando Hemp da Lata nas cinzas do carnaval de 2006
Com esta caça à bruxa canábica os bons tempos medievais estão de volta.
Um olhar “difrente” sobre a realidade...
